quinta-feira, novembro 05, 2009

Sobre as atualizações dos dias que se passaram.

Ok. Em épocas em que pela internet se faz [quase] tudo, e poupa-se tempo, não hei de me desviar dessa alienação em massa. É um tal de orkut dali, e twitter daqui, que ando encurtando meus pensamentos. Me parece que pensar menos tem me feito algo similar ao efeito de algo bom, um 'faz-de-conta'.Ando poupando meus pensamentos para nao me defrontar com uma realidade cheia de escolhas e dores. Não sei porque os seres humanos insistem em fugir da dor. A dor é quase que uma condição para estarmos vivos. Dizem até que pessoas que não sentem dor - as que possuem uma doença rara - são mais propícias à morte. De qualquer forma, mais uma vez não hei de me afastar da multidão, e muito menos da sensação de que devo esconder pequenas "dorzinhas" que estão me perturbando atualmente.

---- pelo menos até o momento em que elas ainda fizerem sentido pra mim.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Sobre a tentativa.

A gentileza do tempo é tamanha que o que eu achava ser "presente" está se tornando passado, sem ao menos eu permitir. O tempo é mesmo algo muito sábio, e não serei eu aquela a questioná-lo. De qualquer maneira, faz parte da vida aprender a continuar a andar apesar do encanto das flores no caminho! Eu fiz o que pude, enquanto pude.

quinta-feira, setembro 17, 2009

Sobre o dia que voei.

Beije-me
como se nunca estivesses dentre os meus lábios
Toque-me
como se jamais visse tal pele
E, leva-me contigo,
nos olhos, na mente, no coração.
Apenas leva-me.





Agora posso dizer que voei.
Não sei bem se era realidade ou sonho, mas o importante é que voei.
\o/

domingo, setembro 13, 2009

Sobre um a-braço.

Naquele momento consegui senti as suas mãos me acariciando. Eu esperei tanto por isso. Quando suas mãos tocaram minha pele, sintia como se me transformasse toda em uma pétala de flor, para que seus dedos deslizassem e eu pudesse sentir até mesmo sua pulsação cada vez que me tocasse. Foi assim que aconteceu. Logo que suas mãos tocaram os meus braços, o meu corpo, o tempo parou. Foi lindo. Nossos corpos também se tocaram e é incrivel como o meu corpo se encaixou no seu, o seu no meu.. Foi ali que entendi porque tanto falam sobre 'parar o tempo'. Acho até que nunca dei o devido valor a isso. Eu pararia naquela hora. Ou depois. Em qualquer momento no qual eu pudesse estar com você. Mas o tempo, por precisão, voltou a passar, e suas mãos tocaram o meu rosto. Sua boca estava tão próxima a minha que te sentia por inteiro, pulsação, respiração, corpo, alma...
Eu sentia você porque estávamos apenas um.
Foi ali que descobri que não haviam mais motivos para que houvessem dúvidas.
Era, enfim, revelado o mais puro dos sentimentos.
O Amor.

sábado, agosto 22, 2009

quinta-feira, agosto 20, 2009

Sobre tempos de calmaria.

Esses últimos tempos a calmaria é tanta que simplesmente não consigo ir adiante. Estou em meio a mil caminhos e ao mesmo tempo, não vejo caminho algum. É estranho parar, estar inerte. Só que mais estranho ainda é perceber que existe algo além de você que te força a estar nesse estado. Por que? Não sei. De qualquer maneira, não estou a fim de 'casular'. Não, definitivamente não. Fico parada, observo o universo ao meu redor, mas não me rendo.

quinta-feira, agosto 06, 2009

Sobre um [re]encontro.

Ah, quer saber? Tô crua mesmo.
Demorei tanto tempo pensando e remoendo uma série de coisas pra depois de umas horas, descobrir que perdi um tempo enorme com velharias!!! É por isso que precisava te ver. Já estava mais que na hora de ter mais do mesmo, só que remasterizado!
Hahahahaha
Crua, ao molho de pura perversão!

quinta-feira, maio 14, 2009

Sobre uma inutilidade.

Ainda lembro que eu estava lendo
só pra saber
"o que você achou dos versos que eu fiz ?"

e ainda espero resposta.

Resposta - Nando Reis



pelo que me parece, hei de esperar por um bom tempo.
vou sair correndo.
correr, correr, e me cansar de viver.


tédio.
isso é gravíssimo.

sexta-feira, abril 24, 2009

Sobre retroatividade.

Aquele velho vazio,
Velharias que não se perdem,
Uma dor invisível,
O gosto do azedo em doces maças,
Dias cor de mate.




Eu preciso de um tempo.
Eu preciso.







For a minute there, I lost myself, I lost myself
Karma Police - Radiohead

quinta-feira, abril 16, 2009

Sobre a falta de dizeres.

e o não-dito pelo não-dito, fica-se sempre algo por se dizer,
mas que talvez nunca seja dito
pelo simples fato de que é, e sempre será, um não-dito.

sábado, abril 11, 2009

Sobre Ela II.

Mas foi eu ouvir a voz dela que tudo pareceu voltar como era antes.
Eu ainda não sei se o reencontro vai transmitir isso, mas, só o que senti agora já me sustentou tanto... O que será isso? A delicia da liberdade, do desejo, do temor. Estaria mentindo se dissesse que não senti a distância. Mas, acima disso, senti você, e isso é mais valoroso que o vazio entre nós.
Tô bem, feliz, colorida. Simplesmente porque você me deixa assim. Você me faz ser assim.



para nós.
Adele - Melt my heart in stone

segunda-feira, março 30, 2009

Sobre Ela.

Estava precisando a uns tempos escrever algo que pudesse externalizar um sentimento mais verdadeiro... Não que os outros não o sejam, mas, me destrói a idéia de perder alguém a quem a se ama. É nesses momentos que vem um monte de perguntas, dúvidas, histerias acabam vindo a tona.. Tudo isso numa tentativa desenfreada de colocar a dor, pungente por dentro e disfarçada por fora, de mais uma perda.
Seres humanos não sabem lidar com perda. (isso é quase uma axioma)
E, como parte constituinte desse agrupamento, eu não sei.
Saudade é coisa que maltrata, e faz mal. Bem soubesse o causador da saudade, jamais faria isso ao sofredor, não por dó e piedade, mas porque a saudade é uma dor que é impossível de ser externalizada. Ela é vazio, e como tal, se constitui. Nada que chegue se põe no lugar. Nada que se compre saberia ocupar o rombo provocado por essa tal de "saudade", vulgo, dor de dois.



Tá certo.. nada de guerras mundiais..

Blues, jazz, e cereja mint...






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"Acontece que uma amizade, assim como qualquer outro sentimento, não sobrevive só, porque nascemos com a sublime, porém inútil condição de sermos seres humanos.
E, se um não quer, não há motivos pra guerras mundiais, não é verdade?!"







So he tries to pacify her
'Cuz what's inside her never dies


He can only hold her - Amy Winehouse