segunda-feira, fevereiro 21, 2022

Sobre água(s) viva(s).

 De repente me vi água viva. 

Nadei dentro da minha imensidão, e depois de ir longe, entendi que nunca sai do mesmo lugar.

Naveguei. 

Vi(vi) mares, que de uma hora pra outra eram tsunamis.

Será?

Ou talvez eu mesma não sabia dar nome ao tamanho da onda?

——


De repente, não mais que de repente, a vida se impõe como uma condição. Não é possível retroceder.

Sou/ser água viva, movimento.

Qual o caminho? Não sei.

Qual a resposta? Não tenho.


Sou água que nutre, e que quando possível floresce.


Água-viva de mim. Nascente!