Sobre o ano de 2009.

É, realmente nem parece que já se passou um ano desde o 'Sobre o ano de 2008'. Por fim, passou-se. Alias, um bom ano.
Amadureci, experimentei, conheci, me apaixonei... Sonhei, sonhei, sonhei.
Me encontrei.
Me perdi, me achei. Me deliciei.
Gozei, chorei, sorri, menti.
Pensei pouco, agi muito, me joguei no mundo pra saber quais sabores estariam no rol dos mais deliciosos... Sofri.
Pessoas maravilhosas entraram no meu caminho.. outras, entraram e do mesmo jeito, sairam.. assim, de fininho.
Foi tudo tão lindo que ando me perguntando como será esse ano que está por vir..
Igual? Pior?

Melhor!!!

Que 2009 seja um ano tão bom quanto 2008, porém, mais consistente.
Vou até sugerir um tema pra esse ano que está chegando com toda força:

"o mundo vai acabar e ela so quer dançar, dançar, dançar.."


Um brinde a nós, pobres seres mortais!
Tim tim.

Sobre velharias e sentimentalismos.

Me parece que essas coisas de sentimentalismos estão cada dia mais retrógradas. Esse 'negócio' de olhar no olho e dizer o que sente não faz mais efeito, ou essa 'loucura' de gostar e não ter que oferecer algo em troca. Pois é. Estamos cada dia mais civilizados, mais informatizados, mais cientificados, e, portanto, menos sentimentalizados. Amor, amizade, está se tornando balela.
Aprendi com os inumeros tropessos na minha vida que talvez um olhar fale mais que muitas palavras. Eu sou do tipo de gente que não canta aos quatro ventos sinfonias de sentimentalismos, mas, tenho a certeza de que se alguém olhar nos meus olhos virá um poço sem-fim de verdade. Olhos são a janela da alma, e há de aparecer quem me prove o contrario.
É agressivo ao meu Ser ter que provar, constantemente, initerruptamente, a uma pessoa o quanto de amor e carinho se tem por ela.
É agressivo olhar nos olhos e negar, zombar, ignorar o que se vê.
Pode parecer piada, mas, definitivamente, alguém manda o planeta parar porque eu quero descer.

Sobre algo pontual.

Sabe o que é? É que escolher por 'amar', isso levando-se em conta a ilusão de se ter escolhido o ato de amar, é algo muito complicado. Envolve certas responsabilidades que talvez eu não esteja preparada. Pelo menos é o que eu penso racionalmente. E, cá pra nós, a uma certa distancia de sua pessoa. Dae, chego perto de você, sinto seu cheiro, olho nos seus olhos, e derreto. Dane-se o tal do 'racionalmente' nessa hora, e junto com isso, a tal da escolha do amar. Escolher por estar com você é abrir mão de algo que é novo pra mim, e por ser novo, tem um gosto todo especial. Escolher por estar com você também significa apostar em algo que, talvez, não tenha tanto futuro assim, e essa historia eu conheço de 'cabo a rabo'. Muita luta por pouca coisa. Desgaste, perda de energia. Mas ai o amor aparece, e não sei como, torna tudo tão leve. Ou, ao menos, discretamente leve.

Sobre um estranho amor.

Um dia eu consigo dizer o quanto te amo.




Aerosmith - I don't wanna miss a thing