sexta-feira, outubro 31, 2008

Sobre mais uma catarse.

Tudo bem, demorou uma eternidade, mas eu percebi. Na verdade, quem eu traí fui "Eu". A grande pateta da historia não é ninguém mais, ninguém menos que "Eu". O medo de amar e de perder fez com que eu me afastasse do que mais queria: Você. Também sei que a uma hora dessas não adianta mais ligar pro seu celular (que nem sei mais o número), nem te mandar um e-mail (que nem sei se continua o mesmo), porque não há mais motivo pra que haja "nós". Pelo que me parece, se não há "nós", não tem porque se lamentar, nem fazer essas malditas catarses...
Não fosse esse tal de "Eu", eu bem que me atreveria......

Mas como ia dizendo, andei me traindo algumas vezes, e hoje não é muito diferente. O avanço talvez tenha sido o fato de que consigo perceber que estou a me trair (apesar de no fim das contas, me trair novamente). É assim toda vez que lembro que não devo te amar, ou nem ao menos, pensar em você.






E eu que me achava inume ao amor, "caí nos pés do vencedor para ser o serviçal de um samurai".

segunda-feira, outubro 27, 2008

Sobre velhas sentimentalidades.

Hoje tive a sensação de ter andando, andado e ter voltado ao mesmo lugar. Hoje não... Ontem, anteontem... Será que o caminho é o mesmo, ou fui eu quem me perdi no meio da mata? A vantagem disso tudo é que, ao passarmos pelos menos locais, temos a chance de apreciar várias vezes o mesmo ambiente, os mesmos detalhes, e quem sabe até descobrir coisas novas. Não ando descobrindo nada novo, apesar de serem tantas e tamanhas as novidades. Mas, por outro lado, revivo sentimentos antigos com um furor indescritível.
Por fim, tanto 'blá blá blá' pra dizer que sinto o que é velho conhecido meu...
De lágrimas a lamentos..

E como dizia a poucos instantes a um dos meus ouvidos preferidos: é como se a vida passasse por entre mim, e eu não me desse conta. ela me atravessa e eu não consigo ter a noção nem mesmo de que ainda estou viva.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Sobre novos tempos.

À propósito de saber qual a forma certa de amar, ou qual o caminho menos tortuoso do viver, ficamos entre imensas interrogações. Eu já não tenho mais me prestado a pensar sobre a parte de trás da vida, aquela que pulsa, que movimenta, que dá o sentido ao que realmente não o tem. Não pela falta de tons e sabores, mas é que existem tempos em que o melhor é sentar e deixar a vida acontecer. Não se tem muito o que fazer quando já está tudo feito, literalmente. Vai ver que tudo se resume em: entre as idas e vindas da maré, agora comecei a ter tempo de observar a grandiosa beleza das tempestades.