segunda-feira, junho 25, 2007

Sobre um lamento.

Se tu soubesses o quanto te amo
jamais ousaria dizer-me palavras não ditas
dar-me olhares perdidos
poemas soltos ao vento.
Sabes tu o quanto sou vítima de minha resignação,
do amor que sinto,
do desejo que não passa - e não passará -
pois como dizia o poeta
em mim, nada se vai realmente*,
e dentre tantos não eis de ir.
Sabes tu de minha ingenuidade
e, no entanto,
por que me tomas?

Oh, Amor Meu.
Leva-me contigo agora,
sem hora, sem dor.
Porque sou tua, sem ser,
E és meu, mesmo sem querer.



*Referência ao poema Não Passou, de Carlos Drummond de Andrade.

4 comentários:

Anônimo disse...

.o amor.
.sempre o amor.
.que nos faz desejar, sorrir.
.que nos da paz.
.que nos torna mais humano.

.bj

Lua Durand disse...

lindo poema.

"és meu mesmo sem querer"

=)

Au Revoir.

Lua Durand disse...

=P

Anônimo disse...

caramba, tipo.. só dei uma passadinhas aqui e talz.. mas o seu post passado me chamou bastante atenção, me identifiquei demaaais com ele, foi você que fez?
muito bom, pude entender o que você realmente sentia ao escrever isso (e como pude :~).

beijiiinho;*