sábado, abril 16, 2011

Sobre um texto perdido no tempo.

Se hoje você me perguntasse, diria sem medo que sou apaixonada por você. Que amo todos as suas manias, todas as suas mentiras sinceras, todas as suas formas de existência. Diria também que a cada lugar que olho sempre existe algo que me faz lembrar o seu rosto , o seu jeito, tudo seu enfim. Não hesitaria em contar-te os meus planos secretos de roubar você para mim, dos planos de beijar-te e amar-te horas a fio, de fazer-te feliz, realizado, homem. Aproveitaria a oportunidade para acariciar seus cabelos, rosto, corpo, alma. Ao olhar nos meus olhos você notaria a mais pura ilusão, eu sei. Mas é justamente essa ilusão que me faz viver intensamente esse sonho sem fim. Porque amar-te não é nada mais que perder-me num labirinto de emoções frias. Amar-te não é nada menos do que pisar num chão que só existe aos meus olhos, é enxergar cores e degradês que só mesmo eu posso ver. É vivenciar o inesperado a todo instante, o inexplicável como familiar. Amar-te é perder-me em ti.

2 comentários:

Thiago disse...

será que amar é isso tudo mesmo? será que amar é se dar pra outro de tal maneira que não enxergamos a nós mesmos?

Unknown disse...

o amar é algo que ainda estou desvendando...

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