sexta-feira, outubro 31, 2008

Sobre mais uma catarse.

Tudo bem, demorou uma eternidade, mas eu percebi. Na verdade, quem eu traí fui "Eu". A grande pateta da historia não é ninguém mais, ninguém menos que "Eu". O medo de amar e de perder fez com que eu me afastasse do que mais queria: Você. Também sei que a uma hora dessas não adianta mais ligar pro seu celular (que nem sei mais o número), nem te mandar um e-mail (que nem sei se continua o mesmo), porque não há mais motivo pra que haja "nós". Pelo que me parece, se não há "nós", não tem porque se lamentar, nem fazer essas malditas catarses...
Não fosse esse tal de "Eu", eu bem que me atreveria......

Mas como ia dizendo, andei me traindo algumas vezes, e hoje não é muito diferente. O avanço talvez tenha sido o fato de que consigo perceber que estou a me trair (apesar de no fim das contas, me trair novamente). É assim toda vez que lembro que não devo te amar, ou nem ao menos, pensar em você.






E eu que me achava inume ao amor, "caí nos pés do vencedor para ser o serviçal de um samurai".

2 comentários:

Thiago disse...

às vezes é bom trair a si mesmo para enxergamos outras coisas.

Béa Pedrosa disse...

o eu dá lugar ao nós e o nós, às vezes, da lugar ao eu.